Analise jogo X-man Origins:Wolverine

Postado por Gabriel Guilherme

Um Wolverine no seu estado mais puro.

Tenho que confessar,estava com receio de fazer o download de X-man Origins:Wolverine ,pois muitos jogos baseados em filmes são um lixo,então apos ter feito isso,vi que estava jogando 3 horas e meia sem parar!

Sem margem para qualquer dúvida, trata-se de uma das melhores passagens a jogo de uma longa metragem. E para melhorar a situação, a Raven apostou em trazer até ao personagem um Wolverine puro e duro, ou seja, feroz, brutal, violento, letal, animalesco e para adultos. Tudo aquilo que o mais conhecido dos mutantes realmente é e que se tem perdido ao longo dos anos através dos comics.

No que respeita ao argumento, estamos perante uma mistura dos acontecimentos do filme, com diversas viagens ao passado de Logan. Poderia ser engraçado... mas não é. A estrutura da história é muito mázinha, com os saltos temporais a serem realmente confusos, ao ponto de em determinados momentos termos sentido dificuldade em entender se nos encontrávamos no passado, presente ou futuro. Portanto, não é por aqui que Wolverine prende o jogador.

O mesmo já não pode ser dito da mecânica. Basicamente, estamos perante uma obra que imediatamente traz God of War ou Ninja Gaiden à memória, ou seja, contem com um brawler estilo slash'em up, no qual nos encontramos constantemente rodeados por adversários, adversários esses que, invariavelmente, acabam desmembrados após lhes terem sido aplicados os mais diversos combos.

As tais combinações de ataques são extremamente fáceis de serem realizadas, bastando variações de toques nos botões quadrado – golpes fracos mas rápidos – e no triângulo – ataques mais potentes mas lentos – para que Wolverine liberte todo o poder das suas garras de adamantium. Assim sendo, pernas e braços separados do tronco são uma constante no ecrã, sempre acompanhados por uma boa quantidade de sangue. Acreditem... é brutal!

A estas combos juntam-se as “Mortes Instantâneas”, de uma violência explícita digna de nota. Graças a elas decepamos de forma ainda mais visual quem nos tenta matar ou damos uso às armas dos maus das fitas para os apresentarmos ao Criador. Excelente. Como cereja no topo do bolo, temos a possibilidade de utilizar partes dos cenários para acabarmos com a existência de quem tem mesmo de ser morto. Muito bom!

A todas estas características junta-se a capacidade de Logan realizar longos saltos, que geralmente resultam na morte imediata dos mais fracos dos adversários. Para isso, basta fazer lock-on com R1 e realizar o salto com L1. Fácil. Muito fácil. E espectacular. Garras de adamantium... saltos de inimigo em inimigo... braços e pernas decepados... hectolitros de sangue... por vezes, dá a sensação que estamos a controlar o mais feroz dos animais e não um ser humano. A Arma X em todo o seu esplendor.

Também há que aplaudir a Raven pela forma como trouxe até ao jogo as capacidades de regeneração de Wolverine. Apesar de surgir no ecrã uma barra de energia, basta olhar para o corpo do mutante para nos apercebermos do seu estado da sua condição física.

Isto porque cada tiro resulta num buraco no corpo de Logan... cada explosão em partes de carne e músculo que desaparecem, mostrando o seu esqueleto inquebrável. Mas se afastarmos o mutante do perigo durante um determinado período de tempo, o seu corpo regenera-se em tempo real, diante os nossos olhos. Muito, muito, muito bom e extremamente espectacular.

Por fim, temos a possibilidade de personalizar o nosso Wolverine, ou seja, conforme sobe de nível, vamos recebendo pontos que servem para se fazer upgrades a algumas das suas características. Presentes estão também os “Mutagens”, autênticas “Perks” que melhoram as suas capacidades de regeneração ou aumentam a sua rapidez de regeneração, entre outros mimos. Naturalmente que as tais “Mutagens” encontram-se escondidas nos níveis, tendo de ser descobertas antes de utilizadas
.

Então é isso que eu tinha pra falar sobre esse fantastico jogo.