Reviews | The King of Fighters XII

domingo, 23 de agosto de 2009

Dae Farofeiros de plantão hoje vou falar sobre a análise que a revista PS3W teve sobre o jogo The King of Fighters XII

Quando The King of Fighters '94 surgiu,foi um evento único no mundo dos games.A SNK na época lutava lado a lado com a Capcom para se manter como a maior produtora de jogos de luta.A fórmula mágica era reunir grandes nomes de seus principais jogos,inclusive aqueles em que o objetivo não era esmurrar a cara de um oponente.Quinze anos se passaram desde que o grande torneio foi realizado pela primeira vez,e a série já se reinventou diversas vezes,porém, nunca conseguiu realmente mudar.Para isso acontecer,esperamos desde novembro de 2005,data que o último jogo foi lançado nos arcades japoneses.The King of Fighters XII é um marco,um passo à frente.Entretanto, não revoluciona como o primeiro jogo.



O retorno de Kyo Kusanagi e Iori Yagami não é uma coisa comum. É algo completamente novo feito exclusivamente para esta nova geração de videogames. Tal renascimento teve um custo: 22 personagens – menor da história da série. Só como efeito comparativo, o primeiro jogo tinha 24 lutadores. Como não bastasse a quantidade menor de astros, agora cada lutador tem um leque bem menor de golpes e não passa de cinco ou seis para cada um deles. Quem ainda não gostou ainda tem o fato de não haver história no modo Arcade e nem tem outros modos de jogo, como Survival.

Colocando deste jeito, parece que este é o pior jogo de luta que já apareceu no PlayStation 3. Porém, colocar um monte de coisa dentro de um disco não significa qualidade. BlazBlue, que também foi lançado recentemente, não tem muitas coisas para se fazer sozinho e é um jogão. Mas o jogo da Arcsys não tem o mesmo carisma que o da SNK. Não tem o peso do passado em suas costas. The King of Fighters XII carrega o fardo de ser comparado com muitos outros e, ao mesmo tempo, com a obrigação de se reinventar.


''Lound One.Leady.Go!''



A frase acima mostra como é que a apresentadora inicia todas as lutas. Ela prenuncia que ali na tela da televisão vai passar uma batalha intensa, técnica e muito emocionante. Exatamente como um KOF tem que ser. Os golpes tem que ser executados em seu devido tempo, sem comandos resumidos. A arte da luta está ali em suas mãos e é bem isso o que é transmitido quando você faz o primeiro comando.

O manual que você vê nesta edição da PS3W mostra apenas as setas de como os golpes são feitos. Até mesmo os combos ensinados são apenas ilustrações opacas de quando você tem o controle da situação. Na hora da batalha o que vale é o instinto, sua percepção, reflexos e pensamento ágil. Nenhum jogo que foi lançado este ano tem este feeling, e é isso o que torna KOF XII um grande jogo.

Para acompanhar cada um destes movimentos precisos, temos um grande aliado: a imagem. Claro, não dá para falar que a transição do arcade para o PS3 foi perfeita. O jogo do fliperama foi desenvolvido para ser jogado em monitores de baixa resolução, aqueles tubões de retro-projeção. Lá em seu habitat natural, tudo era divino e maravilhoso. Todos os personagens desenhados à mão usando a boa e velha técnica de Pixel Art que a SNK era mestra em fazer. Mas no console que roda tudo em 1080 pontos de resolução progressiva, percebe-se que realmente cada um dos pontos está lá. Dá para ver cada um dos pontinhos – e de longe. O serrilhado cobre todas as bordas, mostra cada desenho dos músculos, cada detalhe das ropupas.

Os filtros de suavização não funcionam direito e deixam todos estes detalhes borrados.

Nem assim o trabalho de mais de 20 pessoas fazendo cada um desses pontinhos deixa de ser bonito. Era difícil acreditar que toda a beleza que foi mostrada no arcade seria convertida fielmente para o console. O principal motivo para tal ceticismo é mais simples do que parece: este é o primeiro jogo que a SNK Playmore faz para os consoles da nova geração. Até então a empresa só havia trabalho nos videogames mais antigos, quando não existia este papo de alta definição.

Outro problema desta inexperiência da empresa está claramente ligado com o modo online. O Net Code (termo usado para se referir ao modo como os dados trafegam pela internet) do jogo foi mal planejado. Lags ocorrem aos montes e no lugar de mostrar o jogo com frame skip (outro termo técnico para se referir aos trancos que são dados nas partidas online da maioria dos jogos), todos os sessenta quadros continuam rodando, o que deixa tudo mais lento, como se você estivesse assistindo a um filme em câmera lenta. Com a velocidade reduzida, a jogabilidade também é afetada, pois o jogo não interpreta todos os comandos feitos com o controle. A coisa só funciona bem para jogos de um contra um e de pessoas jogando no Brasil. Mas, você sabe, se já é difícil encontrar muitos que tem um PS3, imagine encontrar jogadores com este jogo no drive do console. O modo online tem até um recurso muito legal e exclusivo para o PS3, que é a opção de criar clãs, mas com esta dificuldade técnica, fica difícil gostar de qualquer coisa que tenha a ver com jogar via internet.



sses são os reais problemas de KOF XII. Não é a falta de história, não é pela quantidade diminuta de personagens (e aguarde, pois tem mais para ser apresentado, vide Box). Não poder jogar online reduz e muito a emoção de se jogar. Se você for um felizardo que tem diversos amigos que freqüentam sua casa, este é um jogo imperdível e obrigatório. Se você é fã, talvez já tenha comprado o game antes mesmo de ler este review, mas sabe que não dá para fechar os olhos e dizer amém para tudo que tem o nome The King of Fighters.''

Ficha técnica:

Produção: SNK Playmore

Distribuição: Ignition Games

Site: Kingoffighters12.com

Online: Sim

Jogadores: 1 - 8

É isso ae farofeiros até a proxima Flw's

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